quinta-feira, 30 de outubro de 2008
Interlagos: antônimo de previsão
Domingo, 15h00.
Mais uma vez o Grande Prêmio do Brasil entrará para a história.
Como sabemos, Interlagos é um autódromo diferente de qualquer outro.
A começar pelo sentido anti-horário, exclusividade do circuito da Zona Sul paulistana e de Ímola, em San Marino.
Desafiadora, a prova sempre termina com poucos carros, ano após ano.
Além da tradicional chuva.
Mesmo com a mudança da etapa no calendário, ela sempre perseguiu a data do evento e costuma mudar os rumos da corrida e do campeonato.
O tempo não é dos melhores em São Paulo essa semana.
Faz calor, frio e ainda chove.
É preciso estar atento com a previsão do tempo.
Experientes, as equipes sabem disso.
Lewis Hamilton está com a faca e o queijo na mão. E para ele não é interessante as surpresas acontecerem.
Felipe Massa irá correr em casa, com incentivo da galera, conhece a pista como poucos e para ele, toda (ou quas toda) surpresa será válida.
Prever o resultado de qualquer corrida em Interlagos, seja na F1, na Stock Car ou na Fórmula Truck, é complicado.
Só é possível afirmar que esta decisão da temporada será regada a muita emoção.
Como diz e dirá o Galvão: Haaaja coração, amigo!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Um autêntico Choque-Rei
Técnica, vontade, empurrões, discussões, erros de arbitragem, emoção e
principalmente, gols.
Estes foram os ingredientes que temperaram o clássico de ontem, entre
Palmeiras e São Paulo, no Palestra Itália.
Há muito tempo não se via um clássico disputado a altura da tradição
das dois clubes.
De um lado, o marrento Kleber, o eficiente Pierre e o sempre
surpreendente Denílson.
De outro, Rogério "Air" Ceni, Hernanes, Zé Luís e o paredão tricolor,
formado por Rodrigo, André Dias e Miranda.
Quando há muitos personagens principais, a partida tende a ser
equilibrada. Não era o que parecia ser, pois com dois gols de
diferença, o SPFC entrou no segundo tempo disposto a fechar a tampa do
caixão palmeirense. Mas não soube concluir as chances que teve.
Luxemburgo, que colocou Denílson em campo, foi feliz na substituição e
o pentacampeão do mundo (assim como Ceni, Marcos e Roque Junior) fez a
jogada chave, que fez mudar toda a história da partida.
Na sequencia e embalado, veio o empate palmeirense.
Resultado muito justo pelo futebol e vontade demonstradas por todos em campo.
SPFC e Palmeiras mostraram pra todo mundo porque são apontados como
reais favoritos ao título. Fizeram jus a "final antecipada" que foi
antecipada pela imprensa, dias antes.
Um verdadeiro clássico, que agrada até quem não tem nada a ver com os
dois times que ali jogaram.
E a derrota do Grêmio, para a Portuguesa, no Canindé, só fez esquentar
a briga pela taça mais desejada dos últimos tempos.
sábado, 16 de agosto de 2008
"Fumooouuu..."
Galvão Bueno, que na ocasião estava a caminho de Pequim, não narrou o GP da Hungria. Mas em uma edição muito bem feita, fizeram de conta que ele estava em Hungaroring. O resultado é a boa (?) e velha narração do nº 1 da Rede Globo.
Da raia 8 para a glória
Após a semi-final dos 100m livre, "Cesão" deu uma entrevista para Regis Rosing, na Sportv, chateado com seu desempenho e lamentando a eliminação
da final.
Cinco minutos depois, veio a confirmação de sua classificação, com o oitavo tempo.
Na raia 8, veio a medalha de bronze.
O pessimismo virou confiança. Era o que ele precisava para disputar a prova em que ele estava mais focado, os 50m livre.
O resultado foram dois recordes olímpicos quebrados antes da final.
16 de agosto de 2008, no Cubo d'Água, em Pequim. Hora e local do maior momento da história da natação brasileira.
21s30.
Esse foi o tempo (terceira quebra de recorde olímpico) necessário para Cesar Cielo Filho conquistar a tão sonhada medalha de ouro, que foi almejada por monstros como Ricardo Prado e Gustavo Borges.
Aí foi só deixar as lágrimas rolarem, o hino tocar, os protocolos serem quebrados.
"Cesão" ainda não tem idéia de seu feito.
Mas a certeza imediata é de que as escolinhas de natação pelo Brasil ficarão mais lotadas.
domingo, 10 de agosto de 2008
A farsa montada do Brasil nas Olimpíadas
Toda vez que vão começar os Jogos Olímpicos, é criada toda uma expectativa em cima dos melhores atletas brasileiros.
Infelizmente, a maioria destes grandes atletas ainda não estão no mesmo patamar dos mitos de cada esporte no mundo.
Vejamos o caso de Thiago Pereira, que disputou a final dos 400 metros medley na natação.
A principal estrela é Michael Phelps, um verdadeiro fenômeno (que inclusive venceu a prova).
Todo mundo sabe que as chances de medalha para Thiago eram pequenas. Mas a imprensa brasileira insiste em colocar ele como um rival de Phelps.
Thiago, infelizmente, não chega nem aos pés da lenda viva das águas.
Assim, ao invés de exaltarmos o feito do brasileiro ter chegado a uma final olímpica, vira uma decepção. O que não podia acontecer, mas que grande parte da imprensa brasileira faz acontecer.
O grande mal nisso tudo são os Jogos Pan-Americanos, que é sempre no ano anterior. O Brasil sempre ganha muitas medalhas. Todo dia tem notícia de medalhista.
Mas o nível do Pan é muito pequeno, assim como sua importância para o esporte mundial.
A imprensa brasileira começa a criar, bem antes das Olímpiadas, "mitos".
E o que se vê sempre são poucos brasileiros ganhando medalhas, um ano depois.
É natural que a gente crie expectativas e torça pelos nossos representantes.
Mas estão querendo nos forçar a engolir que somos uma "potência".
A realidade é outra.
Infelizmente, a maioria destes grandes atletas ainda não estão no mesmo patamar dos mitos de cada esporte no mundo.
Vejamos o caso de Thiago Pereira, que disputou a final dos 400 metros medley na natação.
A principal estrela é Michael Phelps, um verdadeiro fenômeno (que inclusive venceu a prova).
Todo mundo sabe que as chances de medalha para Thiago eram pequenas. Mas a imprensa brasileira insiste em colocar ele como um rival de Phelps.
Thiago, infelizmente, não chega nem aos pés da lenda viva das águas.
Assim, ao invés de exaltarmos o feito do brasileiro ter chegado a uma final olímpica, vira uma decepção. O que não podia acontecer, mas que grande parte da imprensa brasileira faz acontecer.
O grande mal nisso tudo são os Jogos Pan-Americanos, que é sempre no ano anterior. O Brasil sempre ganha muitas medalhas. Todo dia tem notícia de medalhista.
Mas o nível do Pan é muito pequeno, assim como sua importância para o esporte mundial.
A imprensa brasileira começa a criar, bem antes das Olímpiadas, "mitos".
E o que se vê sempre são poucos brasileiros ganhando medalhas, um ano depois.
É natural que a gente crie expectativas e torça pelos nossos representantes.
Mas estão querendo nos forçar a engolir que somos uma "potência".
A realidade é outra.
domingo, 3 de agosto de 2008
Finalmente!
Enfim, Rogério Ceni marcou um gol de falta.
Essa notícia pode até parecer inútil, mas só quem é são paulino sabe as saudades que a torcida tricolor estava.
E Rogério, junto com André Lima, regeram a vitória do time, em cima do Vasco.
André, que chegou dizendo que vai dar muitas alegrias, já mostrou seu cartão de visitas. Espero que se mantenha regular, pois assim conquistará a titularidade facilmente.
O SPFC continua vivo em busca do título e na minha opinião, mostra a mesma regularidade dos anos anteriores. A diferença é que os outros times seguiram seu exemplo e também estão com campanhas regulares.
Bom pro campeonato.
sábado, 5 de julho de 2008
Quem telefonica, se trumbica
A Telefonica precisa ver direito este problema com a transmissão de dados, que afetou serviços públicos e seus clientes, comerciais e residenciais.
Há mais de 3 anos, uso o Speedy e nunca tive o que queixar. Conexão sempre estável, o que sempre me surpreendeu, pois muita gente que eu conheço reclama do serviço de banda larga dos espanhóis.
Mas desde semana passada, e não de quarta-feira, a conexão está péssima. Sem contar o que aconteceu no meio desta semana.
Hoje, durante três vezes, a conexão caiu de novo e demorou a voltar.
Uma lan-house próxima a minha casa também está se queixando, bem como outros moradores do bairro.
E aí Telefonica? O que fazer? Demorou, mas aprontou comigo também né?
Ninguém escapa deles.
Há mais de 3 anos, uso o Speedy e nunca tive o que queixar. Conexão sempre estável, o que sempre me surpreendeu, pois muita gente que eu conheço reclama do serviço de banda larga dos espanhóis.
Mas desde semana passada, e não de quarta-feira, a conexão está péssima. Sem contar o que aconteceu no meio desta semana.
Hoje, durante três vezes, a conexão caiu de novo e demorou a voltar.
Uma lan-house próxima a minha casa também está se queixando, bem como outros moradores do bairro.
E aí Telefonica? O que fazer? Demorou, mas aprontou comigo também né?
Ninguém escapa deles.
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Dúvida
Passei este final de semana me perguntando e consequentemente não achando respostas para a dúvida que estou tendo: porque a vida de todo mundo tá encaminhada, menos a minha?
Vejo meus amigos, todos eles ali, com suas vidas feitas, com tudo aquilo que planejaram dando certo.
Não posso reclamar de nada que a vida me deu até agora, porque na verdade ela não me deu. Eu tive que correr atrás de quase tudo que eu tenho agora.
Mas a dúvida vem porque eu corri atrás sim, de muita coisa. Só que estão faltando tantas outras.
Falta de lutar não é. Talvez eu esteja cometendo erros que talvez eu não esteja percebendo (ou finjo que não percebo, sei lá).
Deixar que a vida me leve, assim como diz Zeca Pagodinho, em sua famosa música, seria a melhor saída. Mas meu desespero e teimosia em saber o que será daqui pra frente são maiores.
E é aí que a dúvida vem. O que fazer?
Ainda tô tentando encontrar a solução.
Enquanto isso, vou ali dormir, ver se eu consigo encontrar as respostas num sonho.
Vejo meus amigos, todos eles ali, com suas vidas feitas, com tudo aquilo que planejaram dando certo.
Não posso reclamar de nada que a vida me deu até agora, porque na verdade ela não me deu. Eu tive que correr atrás de quase tudo que eu tenho agora.
Mas a dúvida vem porque eu corri atrás sim, de muita coisa. Só que estão faltando tantas outras.
Falta de lutar não é. Talvez eu esteja cometendo erros que talvez eu não esteja percebendo (ou finjo que não percebo, sei lá).
Deixar que a vida me leve, assim como diz Zeca Pagodinho, em sua famosa música, seria a melhor saída. Mas meu desespero e teimosia em saber o que será daqui pra frente são maiores.
E é aí que a dúvida vem. O que fazer?
Ainda tô tentando encontrar a solução.
Enquanto isso, vou ali dormir, ver se eu consigo encontrar as respostas num sonho.
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